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domingo, 21 de julho de 2013

Guia passo-a-passo do Mikrotik - UnderLinux

Mikrotik Guia passo-a-passo do Mikrotik


1 Introdução 2 Como fazer NAT no Mikrotik 3 Como amarrar IP/MAC 4 Configurando o WEB-PROXY 5 Controle de banda 6 Acesso remoto a outro Mikrotik 7 Controle P2P (MUITO BOM) 8 BACKUP e restauração 9 Limitar conexões por cliente 10 Servidor PPPoE e Cadastro de Clientes 1 Amarrar faixa de IP no DHCP ***EM CONSTRUÇÃO*** 12 Configurando o HOTSPOT 13 Configurações dos cartões Wireless ***EM CONSTRUÇÃO*** 14 Entendendo cada função do menu do WINBOX ***EM CONSTRUÇÃO*** 15 Instalação do MIKROTIK (Link Dedicado) 16 Instalação do MIKROTIK (ADSL) - Modem BRIDGE 17 Configurando Servidor de Hora Automático 18 Lista de SCRIPTS e AGENDAMENTOS úteis 19 Configurando Liberação Automática de Banda por hora determinada 20 LOADBALANCE - Visão Geral e Aplicação 21 LOADBALANCE - ADSL X ADSL ***EM CONSTRUÇÃO*** 2 LOADBALANCE - ADSL X LINK DEDICADO ***EM CONSTRUÇÃO*** 23 LOADBALANCE - DIVIDINDO CARGA DE FORMA PERSONALIZADA ENTRE OS LINKS ***EM CONSTRUÇÃO*** 24 Mikrotik como AP-bridge 25 FIREWALL 26 Gráficos em Tempo Real do Mikrotik 27 Autor
Introdução
Busquei neste passo a passo, ajudar, de certa forma, aqueles que sentem dificuldade para realizar simples tarefas neste SO, Mikrotik. Basicamente a estrutura de todo este passo-a-passo é a fácil execução dos procedimentos, orientados por simples textos e imagens.
Agradeço a todos, que colaboraram ou colaboram direta ou indiretamente pela realização deste.
É expressamente proibida a VENDA ou qualquer outra forma de remuneração por meio deste material. É permitido divulgar, colaborar, inserir artigos ou correções neste material.
Desenvolvi este manual passo-a-passo, para auxiliar a todos iniciantes ou não deste excelente sistema operacional para roteadores.
Como fazer NAT no Mikrotik Acesse o menu IP, FIREWALL
Escolha a aba NAT
Crie uma nova regra (botão “+”)
Em “CHAIN” escolha a opção “srcnat”, em OUT INTERFACE (SAÍDA), escolha a interface do seu link com a internet.
Na aba “ACTION”, escolha a opção “MASQUERAD”.
PRONTO!! Seu NAT está perfeitamente configurado.
Como amarrar IP/MAC Acesse o menu IP, ARP
Crie uma nova “ARP” (botão “+”)
Digite o IP da máquina a qual quer amarrar, o MAC ADDRESS e a INTERFACE a qual a máquina será ligada.
Em COMMENT, dê o nome desta ARP, como no exemplo acima. Acesse o menu, INTERFACE
Como último procedimento, você deve habilitar em sua interface, o ARP para reply-only.
Configurando o WEB-PROXY Acesse o menu IP, WEB-PROXY
Clique no botão “SETTINGS” Deverá aparecer uma tela como esta
Configure de acordo com suas necessidades... SRC-ADDRESS = Deixe em branco PORT = Escolher a porta do seu web-proxy TRANSPARENT PROXY = Deixe marcado para proxy transparente PARENT PORT = Deixe em branco PARENT PROXY PORT = Deixe em branco CACHE ADMINISTRATOR = Deixe como está MAXIMUM OBJECT SIZE = Deixe como está CACHE DRIVE = Deixe como “system”
MAXIMUM CACHE SIZE = Define o tamanho do seu cache, varia de acordo com o tamanho do seu HD
MAXIMUM RAM CACHE SIZE = Define o tamanho máximo de sua memória RAM para o cache Após configurar estes parâmetros, aperte a tecla “ENABLE” Após configurar estes parâmetros, aperte a tecla “ENABLE”
NÃO se deve fazer CACHE de PÁGINAS DINÂMICAS (bancos, globo.com, etc etc...)
Duas regras devem ser colocadas na aba "CACHE" do Web-Proxy para esse efeito: IP / WEB-PROXY / CACHE Crie uma nova regra (botão “+”) add url=":cgi-bin \\?" action=deny comment="no cache dynamic http pages" \ disabled=no add url="https://" action=deny comment="no cache dynamic https pages" \ disabled=no
O segundo passo para nosso WEB-PROXY funcionar é criar um regra para redirecionar as requisições primeiramente para o proxy, para isso:
Acesse IP, FIREWALL Escolha a aba “NAT”
Crie uma nova regra (botão “+”)
Crie a regra da seguinte forma:
CHAIN = DSTNAT PROTOCOL = 6 (TCP)* DST. PORT = 80 IN. INTERFACE = INTERFACE DOS CLIENTES
Vá na aba “ACTION”
Escolha em “ACTION” a opção “REDIRECT” e em “TO PORT” escolha a porta do seu proxy (definida anteriormente no começo deste tópico).
É interessante realizar uma regra para cada interface de assinantes. Neste caso como possuo duas interfaces (LAN/WLAN), criei duas regras, uma para cada interface.
É importante criar uma regra de bloqueio externo ao web-proxy. Caso você não crie esta regra, ela sobrecarregará o seu proxy, travando até mesmo seu servido. Siga abaixo:
Acesse o menu IP, FIREWALL
Acesse a aba “FILTER RULES”
Crie uma nova regra (botão “+”)
Segue a configuração:
CHAIN = INPUT* PROTOCOL = 6 (TCP) DST PORT = PORTA DO SEU WEB-PROXY IN. INTERFACE = INTEFACE DE SAÍDA (LINK DE INTERNET)
Acesse a aba “ACTION”
Em “ACTION” escolha a opção “drop”.
EM COMMENT você pode dar um nome a regra, que neste caso foi apelidado de “BLOQUEIO DO PROXY EXTERNO”.
Com este passo-a-passo, você criou e habilitou o seu web-proxy e também tornou mais eficiente, bloqueando o acesso externo a ele.
Controle de banda Acesse no menu, QUEUE
Crie um novo controle de banda (botão “+”)
Configure como abaixo:
NAME = Nome do "dono" da configuração – Nome do cliente TARGET ADDRESS = IP que irá controlar a banda TARGET UPLOAD – MAX LIMIT = Taxa de upload (Colocar “k” Minúsculo no final) TARGET DOWNLAOD – MAX LIMIT = Taxa de download (Colocar “k” minúsculo no final)
Controle de banda concluído. Somente isso é necessário.
Acesso remoto a outro Mikrotik
PS: Para ter acesso a rádios AP em sua rede, você deverá habilitar a função “ATIVAR GERENCIAMENTO PELA PORTA WAN” do seu rádio.
Simples. Basta criar três regras no firewall. Segue abaixo:
Acesse o menu IP, FIREWALL Clique na aba “NAT”
Crie uma nova regra (botão “+”)
Siga os procedimentos de configuração abaixo:
CHAIN = DSTNAT DST. ADDRESS = Endereço IP do MK principal PROTOCOL = 6 (TCP) DST. PORT = 4040 (Porta padrão do Firewall)
Abra a aba “ACTION”
Siga as configuração abaixo:
ACTION = DSTNAT O ADDRESS = Endereço IP do AP que deseja acessar. TO PORT = Porta de acesso do AP
Confirme e dê um nome em COMMENT para sua regra.
ATENÇÃO: Se o AP que você deseja acessar for um outro AP Mikrotik, você deverá escolher a porta padrão TELNET (23). Se for um AP rádio, escolha a porta padrão HTTP (80) ou outra escolhida no rádio.
Você deverá criar uma segunda regra
Repetindo o mesmo procedimento acima, mas desta vez, alterando apenas o protocolo para 17 (UDP).
Salve tudo e crie a terceira regra.
Nesta regra, você irá definir um endereço IP para seu AP. Verifique com sua operadora quais endereços IP você tem e quais estão sobrando.
Cria a regra como abaixo:
CHAIN = DSTNAT DST. ADDRESS = Endereço IP livre, a qual será atribuído ao seu rádio ou AP MIKROTIK. PROTOCOL = 6 (TCP)
DST. PORT = Porta de acesso ao AP ou rádio. Se você for acessar outro AP pelo WINBOX, selecione a porta 8291 (PORTA PADRÃO DO WINBOX), se você for acessar um rádio, a porta padrão é a 80 ou outra pré-definida do rádio.
Abra a aba “ACTION”
Nesta aba você irá configurar da seguinte forma:
ACTION = DST-NAT TO ADDRESS = Endereço IP do seu rádio ou AP (endereço de IP da rede interna) TO PORT = Porta padrão para o WINBOX (AP MIKROTIK) ou porta padrão para rádios, porta 80 (ou outra definida).
endereço IP válido definido acimaAbrirá um box para senha e login... Digite-as e seja
Pronto!!! Para ter acesso a AP MIKROTIK, vá no WINBOX, digite o IP válido definido acima, senha e login. Para ter acesso a rádios, abra o internet explorer, digite o feliz!!!
Não esquecer de adicionar os IP's válidos que serão usados para os rádios na ADDRESS LIST. Como??
Acesse o menu IP, ADDRESS LIST Acesse o menu IP, ADDRESS LIST
Crie uma nova lista de endereços (botão “+”)
De acordo com seu link, coloque o novo IP válido, o Ip da "NETWORK e o IP do BROADCAST. Defina também a interface (Neste caso, a interface de saída da internet)
Controle P2P (MUITO BOM)
Aqui você irá aprender a controlar (shape) o tráfego P2P, marcando pacotes, facilmente. Basta apenas 4 regrinhas, 2 no firewall e 2 no queue. Então vamos lá:
Acesse o menu IP, FIREWALL
Escolha a aba, MANGLE
Crie uma nova regra (botão “+”)
No campo "CHAIN", escolha "PREROUTING". No campo "P2P", escolha "allp2p".
Abra a aba “ACTION”
No campo "ACTION", escolha "MARK CONNECTION". No campo "NEW
CONNECTION MARK", dê um nome a sua nova marcação de pacotes (no exemplo, demos o nome de "p2p_conn". Deixe a opção "PASSTHROUGH" ligada. Confirme.
Crie uma nova regra (botão “+”)
No campo "CHAIN", escolha "PREROUTING". No campo "CONNECTION MARK" escolha a opção com o nome definido acima (no nosso caso foi "p2p_conn".
Abra a aba “ACTION”
No campo "ACTION", escolha "MARK PACKET", no campo "NEW PACKET MARK", defina outro nome (no nosso caso, ficou como "p2p". Confirme.
Após criar estas duas regras no firewall, será necessário criar mais duas regras no queue. Para isso:
Abra o menu, QUEUE
Abra a aba "QUEUE TREE"
Crie uma nova regra (botão “+”)
Defina de acordo com a figura.
NAME = Defina um nome para a regra PARENT = Escolha "GLOBAL-IN" PACKET MARK = Escolha a opção do nome escolhido acima. Aparecerá aqui o nome definido na regra do firewall QUEUE TYPE = DEFALT PRIORITY = 8
MAX LIMIT = Define o limite máximo de banda reservado para o P2P. No nosso caso, é um total de 200k para p2p
Confirme
Crie uma nova regra (botão “+”)
Defina de acordo com a figura.
NAME = Defina um nome para a regra PARENT = Escolha "GLOBAL-OUT" PACKET MARK = Escolha a opção do nome escolhido acima. Aparecerá aqui o nome definido na regra do firewall QUEUE TYPE = DEFALT PRIORITY = 8 MAX LIMIT = Define o limite máximo de banda reservado para o P2P. No nosso caso, é um total de 200k para p2p
Confirme
Pronto!!! Moleza!!! Agora o tráfego P2P, será limitado por marcação de pacotes. Esta regra é muito eficiente!!
BACKUP e restauração Abra o menu, FILES

Para criar uma cópia de backup, clique em "BACKUP"
Em "FILE NAME", aparecerá o novo BACKUP. Esta cópia estará armazenada no
HD do MIKROTIK. Para copiar este backup em outro computador, clique em "copy" (como na figura) e cole em qualquer pasta no windows.
Para restaurar o seu backup, escolha a cópia desejada na "FILE NAME" e clique em "RESTORE", como abaixo.
Você também poderá restaurar uma cópia de backup, que encontra-se no seu windows, por exemplo. Para isso, no seu sistema operacional, selecione o arquivo do backup e com botão direito do mouse, escolha "COPIAR" (COPY). Vá na janela de backup do seu MIKROTIK e clique em "paste" (como na figura).
Selecione esta nova cópia do backup (aparecerá na lista) e aperte em "RESTORE"
Após realizar a restauração do backup, reinicie o seu MIKROTIK.
PS: Estamos tratando apenas de backup realizados pela "winbox", seja ele remotamente ou no próprio servidor.
Limitar conexões por cliente
Simplérrimo!! Acesse o menu IP, FIREWALL
Na aba "FILTER RULES", crie uma nova regra (botão "+"). Configure da seguinte forma:
CHAIN = FORWARD SRC. ADDRESS = ENDEREÇO DO CLIENTE A QUAL APLICARÁ O LIMITE. PROTOCOL = 6 (TCP)
Agora abra a aba "ADVANCED"
Em "TCP FLAGS", escolha a opção "SYN" (este comando é responsável pelo recebimento da requisição de conexão do cliente e também pelo aviso de que a porta está ou não disponível
Abra a aba "EXTRA"
Em "CONNECTION LIMIT" / "LIMIT", defina o número de conexões máximas para este cliente.
No campo "NETMASK", defina a máscara 32 (32 significa que a regra será aplicada apenas a este IP)
Agora abra a aba "ACTION" [Imagem:cliente4.png|500px]] EM "ACTION", escolha a opção "DROP".
Basicamente esta regra libera N conexões simultâneas para o cliente, bloqueando requisições de conexões acima do limite.
Configure de acordo com suas necessidades
PS: Caso deseje aplicar a regra para um range de IPs completo, configure o IP X.X.X.0 e o NETMASK para 24.
Servidor PPPoE e Cadastro de Clientes Abra o menu P
Clique na aba "PROFILES"
Crie um novo profile (botão "+")
Configure este novo profile de acordo com suas necessidades. Basicamente configure assim:
NAME = Nome do profile. USE COMPRESSION = NO USE VJ COMPRESSION = NO USE ENCRYPTION = NO CHANGE TCP MSS = YES
O outros campos deixe em branco, conforme a figura acima.
Confirme e abra a aba "INTERFACES" (na janela P mesmo) e clique no botão "PPPoE SERVER".
Na janela "PPPoE SERVER LIST", crie um novo servidor (botão "+") Na janela "PPPoE SERVER LIST", crie um novo servidor (botão "+")
Configure de acordo com suas necessidades. Basicamente como abaixo:
Parâmetros:
SERVICE NAME = Nome do servidor PPPoE. INTERFACE = Interface com que este servidor irá trabalhar. MAX MTU = Taxa máxima de transmissão. Basicamente deixe em 1500 para clientes com winxp pra cima e 1452 para clientes com win98 pra baixo e clientes que utilizam discador RASPPPOE. MAX MRU = Taxa máxima de recepção. Configurar conforme acima. KEEPALIVE TIMEOUT = Tempo máximo quem uma conexão retornará um erro. Basicamente deixe em 10. DEFALT PROFILE = Lembra do profile que você criou? É aqui que todas estas configurações ficarão incorporados a ele. Basicamente o profile é um atalho de todas estas configurações. ONE SESSION PER HOST = Esta opção permite que login e senha de um cliente (cadastrado no servidor pppoe), conecte por vez. Isto é interessante, pois evita que várias pessoas conectem ao mesmo tempo com apenas um login e senha. Deixe marcado. MAX SESSION = Define o número máximo de conexões a este servidor. Basicamente deixe em branco mesmo. AUTENTICATION = Para haver compatibilidade com todos os serviços de discagem disponíveis, deixe todas marcadas.
Você poderá criar vários servidores PPPoE. Cada um atendendo uma determinada interface e um determinado sistema operacional, como no exemplo abaixo:
Para cadastrar clientes é bem fácil. Após criar seu servidor PPPoE, basta clicar na aba "SECRETS"
Para criar uma nova conta, aperte no botão "+"
Configure de acordo com suas necessidades:
NAME = Login do assinante. Pode conter @x.com.br ou não. PASSWORD = Senha de acesso. SERVICE = Escolha PPPoe. CALLER ID = Define qual MAC Adress ficará amarrado esta conexão PROFILE = Define o profile que será amarrado esta conexão. LOCAL ADRESS = Endereço do Gateway (normalmente a faixa de IP utilizada com final 254) REMOTE ADRESS = Endereço IP desta máquina (preferencialmente dentro da faixa de IP do LOCAL ADRESS). ROUTERS = Define roteamento. Deixar em branco. LIMITY BYTES IN = Limita o número de bytes de entrada. Deixar em branco. LIMITY BYTES OUT = Limita o número de bytes de saída.
Confirme tudo e pronto. No computador do cliente basta criar uma conexão PPPoE com esta senha e login e mandar conectar.
Amarrar faixa de IP no DHCP
Caso você saiba alguma coisa a respeito desse conteúndo digite nessa area e me manda por e-mail: acmc007@gmail.com colocar do lado donome do arquivo a data de atualização, assim posso atualizar ele no disco virtual.
Obrigado pela atenção.
Configurando o HOTSPOT
Para configurar um Hotspot utilizando o Winbox, é necessário que as interfaces estejam configuradas e online. Vá para o menu IP -> Hotspot:
Em seguida, clique em Setup. As imagens a seguir mostram as principais telas de configurações:
Na imagem 1, você irá selecionar em qual interface estão os clientes do Hotspot.
Na imagem 2, você pode aceitar o endereço padrão da interface ou atribuir um outro para o Hotspot. Na imagem 3, escolha a faixa de IPs que os cliente usarão e por último, defina um DNS válido para esta rede.
Ao final destes passos, você terá que criar o primeiro usuário para acessar o
Hotspot. O próprio assitente sugere o usuário Admin, digite uma senha para ele e o assistente concluirá a configuração.
Agora, você já pode testar, dentro da rede local, basta tentar acessar qualquer endereço externo, digite o usuário e senha e pronto.
Configurações dos cartões Wireless

Caso você saiba alguma coisa a respeito desse conteúndo digite nessa area e me manda por e-mail: acmc007@gmail.com colocar do lado do nome do arquivo a data de atualização, assim posso atualizar ele no disco virtual.

Obrigado pela atenção.

sexta-feira, 2 de março de 2012


Vi este poste do Vinícius e resolvi compartilhar.

Como funciona o IPv6 (Um Post sem muita enrolação)

By Vinícius Apolinário20. fevereiro 2011 15:13
Olá Pessoal,
É comum encontrar pessoas que ainda se sentem acoadas quando falamos de IPv6. E é normal, afinal quando se está acostumado com alguma coisa é normal haver uma certa resistência a novidades. Mesmo que o normal seja ficar fazendo contas loucas como com o IPv4.
O que pretendo com este post é que depois de lê-lo, você diga: “Nossa, IPv6 é muito mais fácil do que IPv4.”. Então vamos lá:
Antes de começar a falar sobre IPv6, vamos relembrar alguns conceitos do IPv4 para comparar as tecnologias:
- IPv4 utiliza 4 blocos de 8 bits para endereço. O que dá 32 bits. O IPv6 utiliza 128 bits.
- IPv4 utiliza um endereço de Máscara de Sub-Rede de 32 bits para identificação da rede do host. O IPv6 utiliza parte do próprio endereço para identificação de rede, ou seja, não existe Máscara de Sub-Rede no IPv6.
- IPv4 utiliza conversão para decimal para que possamos identificar melhor o enderço. IPv6 utiliza conversão para Hexa-Decimal.
- IPv4 utiliza endereçamentos Públicos e Privados para roteamento na internet e rede interna. IPv6 também contém endereços não roteáveis e endereços de internet.
Muito bem, com estes conceitos colocados, vamos à um exemplo de endereço IPv6:
2001:0DB8:0000:0000:02AA:00FF:FE28:9C5A/64
A exibição acima, já está em Hexa-Decimal. Os : separam os blocos do IPv6 e uma coisa que pode ser feita é melhorar a visualização do endereço. Para isso, podemos fazer o seguinte:
- Remover os zeros 0 (zero) à esquerda (Corrigido pelo leitor Marcelo, obrigado!);
- Remover grupos contíguos de zeros.
Desta forma, o endereço acima ficaria assim:
2001:DB8::2AA:FF:FE28:9C5A/64
O /64 ao final do endereço, representa a rede do endereço. O que no caso do enredeço acima, significa que 2001:0DB8:0000:0000 é a identificação da rede e 02AA:00FF:FE28:9C5A é a identificação do Host. Pronto. Não foi necessário ficar fazendo contas nem cálculos de porta lógica AND para comparar o endereço com a máscara para saber a qual rede o endereço pertence, pois isso já está no endereço em sí.
Quando usamos o /64, significa que temos, dos 128 bits, 2^64 para endereços de rede. Isso dá um total de 18.446.744.073.709.551.616 redes possíveis. E temos 2^64 hosts para cada rede. O que sigsnifica que cada uma das 18.446.744.073.709.551.616 redes pode ter até 18.446.744.073.709.551.616 hosts. Bastante não? Obviamente, você pode aumentar ou diminuir o número de redes ou hosts de acordo com sua necessidade, rs…
Agora que você entendeu como funciona o endereçamento IPv6, vamos aos tipos de endereços:
- Unicast Global: Refere-se à porção de internet do IPv6.
- Link-Local: Utilizado para comunicação local entre hosts no mesmo Link. Pode-se comparar o Link-Local ao APIPA do IPv4. Os endereços Link-Local iniciam com FE80:: .
- Unicast Local Exclusivo: Representam os endereços IPv6 privados. Iniciam com FD00::/8.
Bom, é isso. Espero que tenham gostado e entendido para que daqui para frente, IPv6 não seja algo que você fique receoso em trabalhar.
Até mais!